U2 - 1979 e 1980
O primeiro EP, de 1979 (e que me traz tristes lembranças, quando finalmente após anos de busca consegui achar em um leilão que venci e não pude comprar por falta de dinheiro...), e o lançamento de Boy, no ano seguinte, começam a formar um culto imenso sobre o U2, ao menos na Irlanda. Algumas revistas mais animadas consideram a estréia em vinil do grupo como um fato tão relevante quanto o primeiro do Velvet Undeground ou Clash, para delírio dos quatro jovens roqueiros. Saiba como foi o concurso que escolheu a ordem das músicas que entrariam no U2 Three (o tal disquinho que me escapou...), a inusitada maneira de distribuição do mesmo, as sessões com Martin Hannett, produtor do Joy Division, a escolha de Steve Lillywhite, a concretização das imagens de Bono em letras de música, as tensões entre a religião e o mundo do rock. Sem contar as capinhas de todos os compactos do grupo da época da CBS e que vocês poderão caçar em lojas virtuais e de leilões. Isso e muito mais a partir de agora...
Antes de começar esse texto, um aviso aos navegantes: mais uma vez (e por razões que desconheço totalmente), Fernando P. Silva e Márcio Ribeiro farão as traduções das letras de Boy. E o acordo é ainda mais enriquecedor, pois todos os discos do U2 serão devidamente traduzidos e o link das letras estarão sempre no final das colunas. Por isso, se você é fã da banda e sente dificuldade em entender algumas letras, preparem a impressora e o cartucho de tinta, pois estarão aqui devidamente mastigadinhas.
Também gostaria de agradecer à enxurrada de emails que recebi por causa das duas primeiras partes da biografia da banda. Esperava alguma repercussão, mas não tanto, especialmente do público feminino que até me mandou alguns beijinhos (será que elas repararam na minha cara de bandido na foto que encerra essa coluna? Acho que não...)
Agradecimentos feitos, vamos a mais um capítulo da saga dos meninos de Dublin...
1 – Larry pensa em deixar o grupo
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_1.jpgA morte de Maureen atingiu duramente o já recluso e introspectivo Larry. A perda de sua melhor amiga, confidente e incentivadora simplesmente destruiu a vida do jovem baterista. Por muito tempo Larry ficou sem conversar com alguém, mostrando um semblante triste e desolado. E Larry teria deixado o U2 ainda no começo, se Bono não tivesse tentando uma aproximação. O vocalista, mais do que ninguém compartilhava e entendia a dor, pois havia perdido sua mãe em condições também surpreendentes e chocantes, e porque tinha uma ligação tão forte com sua mãe, da mesma maneira que Larry com Maureen.
“Você não pode deixar a banda. Faça isso por si e pela sua mãe, que tanto te apoiou. Não nos deixe, afinal somos sua família também, Larry”. Essa frase repetida um sem-número de vezes por Bono acabou tocando o baterista, que resolveu continuar com o grupo, para alívio de todos.
Superado momentaneamente o drama, Paul McGuinness começou a rodar por toda Dublin com a fita demo nas mãos atrás de alguma promoção. As primeiras investidas foram desastrosas. Ninguém parecia interessado no U2. Paul também tentou em Londres, com resultados igualmente desanimadores.
A solução era fazer com que a banda se apresentasse cada vez mais para que conquistasse novos fãs. Em fevereiro de 1979, tocaram no Dark Space Festival, um festival de 24 horas ininterruptas com novas bandas e que tinha como atração principal os londrinos Mekons.
2 – U2 Three
Em março, Paul fez um contato com Jackie Hayden, da CBS. Junto com Ian Wilson, os três bolaram uma idéia diferente: “que tal lançarmos um compacto de 12 polegadas com uma música no lado A, duas no lado B e que sejam escolhidas por ouvintes em um programa de rádio?”
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_2.jpg Hayden adorou a idéia e chamaram Chas de Whalley para produzir o que primeiro seria uma nova demo com as três músicas: “Out of Control”, “Boy/Girl” e “Stories for Boys”.
Em junho o grupo foi uma das atrações de um festival no McGonagles, chamado “Xmas in June, the Jingle Balls”.
A banda acabou aceitando então um acordo com a CBS para comercializar o single apenas na Irlanda, já que a pressão em cima dos integrantes e de Paul era grande. Não havia dinheiro para se manterem apenas tocando e Larry e Edge sofriam pressão por parte dos pais, especialmente o baterista, que havia largado o emprego.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_3.jpg O acordo foi feito e em setembro de 1979 é lançado U2 Three (ou U23 ou ainda U2-3 como seria também conhecido).
Sobre o disco, Hayden explica o processo e a histeria que ele causa nos fãs até hoje: "Eu jamais sonhei que aquele pequeno trabalho que realizei virasse um fato histórico. Como poderia imaginar que aquelas 1000 cópias numeradas do primeiro single de uma banda chamada U2 fosse virar um artigo de colecionador e tão disputado? Eu apenas estava contente por fazer algo tão diferente, tão criativo e por ser um fã deles desde o começo. Lembro de sentir uma grande excitação por fazer parte de todo o processo de criação do lançamento, mas nunca, nunca mesmo, esperava que eles virassem a maior banda de rock do mundo.”
Hayden relembra de toda a aventura: "Nós combinamos com o Dave que ele tocaria as três canções em seu programa noturno, durante uma semana e que os fãs votariam em qual delas sairia no lado A. Foi uma jogada comercial brilhante para a CBS, porque nós promovíamos o grupo criando um single numerado, de uma banda que nunca havia lançado algo anteriormente. Além de ser algo totalmente inusitado, dava um charme todo especial. Era simplesmente parte de um plano em dizer que essa não era uma banda qualquer com um disco qualquer e sim o primeiro passo para criar uma identidade especial para o U2. A única situação parecida aconteceu quando os Beatles lançaram o The Beatles (também conhecido como White Album) numerados, mas não era em uma edição limitada”.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_4.jpg Após uma semana de execução, os ouvintes acabaram escolhendo "Out of Control" como o lado A, e "Boy/Girl" e "Stories For Boys" no lado B. Para quem gosta de memorabilia, mais um dado: o U2 Three é o número 12-7951 do catálogo da gravadora. Desde o início, o single de 12 polegadas foi numerado com a clara idéia de tornar-se um item para colecionadores, o que de fato aconteceu.
Para garantir uma maior identidade, Hayden, junto com alguns funcionários da CBS, cuidaram para que o disquinho chegasse às lojas.
"Penso que fomos bem espertos usando com muita habilidade essa edição numerada. Doamos umas poucas cópias para as estações de rádio colocarem em concursos. Então, tentamos vender alguns números especiais para as lojas. Se a loja pegasse o exemplar 500, por exemplo, poderia ficar com 12 cópias. Se pegasse o número 999, ficaria com seis. E em dois dias todas as mil cópias foram vendidas. Sei que para os padrões americanos, é um número ínfimo, mas aqui na Irlanda era uma vendagem expressiva, ainda mais sendo um grupo novo e desconhecido e toda a operação foi considerada espetacular, embora alguns executivos da CBS tenham achado irrelevante o feito. Mas me senti bem quando vi que todo o plano original foi executado à perfeição”.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_5.jpgAlém de Chas de Whalley, o grupo também assinou a produção. O disco também saiu no formato de 7 polegadas. E tome mais memorabilia: a numeração do disco de 7 é UKTM No.B81 8091.
Uma curiosidade é que o som do disco é o mesmo gravado na tal demo por Chas, o que significa algumas limitações sonoras. Mas o impacto foi grande e para personalizar ainda mais aparecia na capa a foto de um menino que ficaria famoso mais tarde emprestando seu rosto nas capas dos discos Boy e War: o garoto era Peter Rowen, irmão mais novo de Guggi, e que tinha o estranho apelido de Radar. Peter contava apenas com seis anos na ocasião.
A idéia de incluí-lo na capa foi de Bono que considerava Radar “um menino esperto e inteligente”.
A grande canção do disco é mesmo “Out of Control”, que Bono compôs no dia em que comemorou seus 18 anos. “Ela fala sobre a sensação que tive nesse dia e percebi que aos 18 anos eu não tinha nada a ver com as duas decisões mais importantes da minha vida – estar vivo ou morto”, explicou o cantor em uma entrevista à Hot Press, em 1979.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_6.jpg E se você quer morrer correndo atrás de outra curiosidade, saiba que a canção saiu numa compilação chamada Irish A-Z of Rock Compilation, e que “Stories for Boys” está na compilação chamada Just for Kicks, com um texto de Fanning.
Caso não ache o EP ou os compactos, não se mate: as duas primeiras canções foram regravadas em Boy. Já “Boy/Girl”, existe uma versão... ao vivo e no lado B, do single “I Will Follow” (que eu tenho...). ok, podem se matar agora...
Eis a letra de “Out of Control”...
Out of Control
Monday morning
Eighteen years dawning
I said how long.
Say how long.
It was one dull morning
I woke the world with bawling
I was so sad
They were so glad.
I had the feeling it was out of control
I was of the opinion it was out of control.
Boys and girls to school
And girls they make children
Not like this one.
I had the feeling it was out of control
I was of the opinion it was out of control.
I was of the feeling it was out of control
I had the opinion it was out of control.
I fought fate
There's blood at the garden gate
The man said childhood
It's in his childhood
One day I'll die
The choice will not be mine
Will it be too late?
You can't fight fate.
I had the feeling it was out of control
I was of the opinion it was out of control
Nessa época, Bono criou uma presença teatral de palco, inspirado no ídolo David Bowie. Bono se intitulava como “The Boy and the Fool”, uma referência à sua postura um tanto quanto ingênua e nervosa em palco, já que mostrava sinais de que adorava falar sem parar ao microfone enquanto fazia mímicas ou tentava dançar de forma totalmente desarticulada.
O primeiro EP, de 1979 (e que me traz tristes lembranças, quando finalmente após anos de busca consegui achar em um leilão que venci e não pude comprar por falta de dinheiro...), e o lançamento de Boy, no ano seguinte, começam a formar um culto imenso sobre o U2, ao menos na Irlanda. Algumas revistas mais animadas consideram a estréia em vinil do grupo como um fato tão relevante quanto o primeiro do Velvet Undeground ou Clash, para delírio dos quatro jovens roqueiros. Saiba como foi o concurso que escolheu a ordem das músicas que entrariam no U2 Three (o tal disquinho que me escapou...), a inusitada maneira de distribuição do mesmo, as sessões com Martin Hannett, produtor do Joy Division, a escolha de Steve Lillywhite, a concretização das imagens de Bono em letras de música, as tensões entre a religião e o mundo do rock. Sem contar as capinhas de todos os compactos do grupo da época da CBS e que vocês poderão caçar em lojas virtuais e de leilões. Isso e muito mais a partir de agora...
Antes de começar esse texto, um aviso aos navegantes: mais uma vez (e por razões que desconheço totalmente), Fernando P. Silva e Márcio Ribeiro farão as traduções das letras de Boy. E o acordo é ainda mais enriquecedor, pois todos os discos do U2 serão devidamente traduzidos e o link das letras estarão sempre no final das colunas. Por isso, se você é fã da banda e sente dificuldade em entender algumas letras, preparem a impressora e o cartucho de tinta, pois estarão aqui devidamente mastigadinhas.
Também gostaria de agradecer à enxurrada de emails que recebi por causa das duas primeiras partes da biografia da banda. Esperava alguma repercussão, mas não tanto, especialmente do público feminino que até me mandou alguns beijinhos (será que elas repararam na minha cara de bandido na foto que encerra essa coluna? Acho que não...)
Agradecimentos feitos, vamos a mais um capítulo da saga dos meninos de Dublin...
1 – Larry pensa em deixar o grupo
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_1.jpgA morte de Maureen atingiu duramente o já recluso e introspectivo Larry. A perda de sua melhor amiga, confidente e incentivadora simplesmente destruiu a vida do jovem baterista. Por muito tempo Larry ficou sem conversar com alguém, mostrando um semblante triste e desolado. E Larry teria deixado o U2 ainda no começo, se Bono não tivesse tentando uma aproximação. O vocalista, mais do que ninguém compartilhava e entendia a dor, pois havia perdido sua mãe em condições também surpreendentes e chocantes, e porque tinha uma ligação tão forte com sua mãe, da mesma maneira que Larry com Maureen.
“Você não pode deixar a banda. Faça isso por si e pela sua mãe, que tanto te apoiou. Não nos deixe, afinal somos sua família também, Larry”. Essa frase repetida um sem-número de vezes por Bono acabou tocando o baterista, que resolveu continuar com o grupo, para alívio de todos.
Superado momentaneamente o drama, Paul McGuinness começou a rodar por toda Dublin com a fita demo nas mãos atrás de alguma promoção. As primeiras investidas foram desastrosas. Ninguém parecia interessado no U2. Paul também tentou em Londres, com resultados igualmente desanimadores.
A solução era fazer com que a banda se apresentasse cada vez mais para que conquistasse novos fãs. Em fevereiro de 1979, tocaram no Dark Space Festival, um festival de 24 horas ininterruptas com novas bandas e que tinha como atração principal os londrinos Mekons.
2 – U2 Three
Em março, Paul fez um contato com Jackie Hayden, da CBS. Junto com Ian Wilson, os três bolaram uma idéia diferente: “que tal lançarmos um compacto de 12 polegadas com uma música no lado A, duas no lado B e que sejam escolhidas por ouvintes em um programa de rádio?”
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_2.jpg Hayden adorou a idéia e chamaram Chas de Whalley para produzir o que primeiro seria uma nova demo com as três músicas: “Out of Control”, “Boy/Girl” e “Stories for Boys”.
Em junho o grupo foi uma das atrações de um festival no McGonagles, chamado “Xmas in June, the Jingle Balls”.
A banda acabou aceitando então um acordo com a CBS para comercializar o single apenas na Irlanda, já que a pressão em cima dos integrantes e de Paul era grande. Não havia dinheiro para se manterem apenas tocando e Larry e Edge sofriam pressão por parte dos pais, especialmente o baterista, que havia largado o emprego.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_3.jpg O acordo foi feito e em setembro de 1979 é lançado U2 Three (ou U23 ou ainda U2-3 como seria também conhecido).
Sobre o disco, Hayden explica o processo e a histeria que ele causa nos fãs até hoje: "Eu jamais sonhei que aquele pequeno trabalho que realizei virasse um fato histórico. Como poderia imaginar que aquelas 1000 cópias numeradas do primeiro single de uma banda chamada U2 fosse virar um artigo de colecionador e tão disputado? Eu apenas estava contente por fazer algo tão diferente, tão criativo e por ser um fã deles desde o começo. Lembro de sentir uma grande excitação por fazer parte de todo o processo de criação do lançamento, mas nunca, nunca mesmo, esperava que eles virassem a maior banda de rock do mundo.”
Hayden relembra de toda a aventura: "Nós combinamos com o Dave que ele tocaria as três canções em seu programa noturno, durante uma semana e que os fãs votariam em qual delas sairia no lado A. Foi uma jogada comercial brilhante para a CBS, porque nós promovíamos o grupo criando um single numerado, de uma banda que nunca havia lançado algo anteriormente. Além de ser algo totalmente inusitado, dava um charme todo especial. Era simplesmente parte de um plano em dizer que essa não era uma banda qualquer com um disco qualquer e sim o primeiro passo para criar uma identidade especial para o U2. A única situação parecida aconteceu quando os Beatles lançaram o The Beatles (também conhecido como White Album) numerados, mas não era em uma edição limitada”.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_4.jpg Após uma semana de execução, os ouvintes acabaram escolhendo "Out of Control" como o lado A, e "Boy/Girl" e "Stories For Boys" no lado B. Para quem gosta de memorabilia, mais um dado: o U2 Three é o número 12-7951 do catálogo da gravadora. Desde o início, o single de 12 polegadas foi numerado com a clara idéia de tornar-se um item para colecionadores, o que de fato aconteceu.
Para garantir uma maior identidade, Hayden, junto com alguns funcionários da CBS, cuidaram para que o disquinho chegasse às lojas.
"Penso que fomos bem espertos usando com muita habilidade essa edição numerada. Doamos umas poucas cópias para as estações de rádio colocarem em concursos. Então, tentamos vender alguns números especiais para as lojas. Se a loja pegasse o exemplar 500, por exemplo, poderia ficar com 12 cópias. Se pegasse o número 999, ficaria com seis. E em dois dias todas as mil cópias foram vendidas. Sei que para os padrões americanos, é um número ínfimo, mas aqui na Irlanda era uma vendagem expressiva, ainda mais sendo um grupo novo e desconhecido e toda a operação foi considerada espetacular, embora alguns executivos da CBS tenham achado irrelevante o feito. Mas me senti bem quando vi que todo o plano original foi executado à perfeição”.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_5.jpgAlém de Chas de Whalley, o grupo também assinou a produção. O disco também saiu no formato de 7 polegadas. E tome mais memorabilia: a numeração do disco de 7 é UKTM No.B81 8091.
Uma curiosidade é que o som do disco é o mesmo gravado na tal demo por Chas, o que significa algumas limitações sonoras. Mas o impacto foi grande e para personalizar ainda mais aparecia na capa a foto de um menino que ficaria famoso mais tarde emprestando seu rosto nas capas dos discos Boy e War: o garoto era Peter Rowen, irmão mais novo de Guggi, e que tinha o estranho apelido de Radar. Peter contava apenas com seis anos na ocasião.
A idéia de incluí-lo na capa foi de Bono que considerava Radar “um menino esperto e inteligente”.
A grande canção do disco é mesmo “Out of Control”, que Bono compôs no dia em que comemorou seus 18 anos. “Ela fala sobre a sensação que tive nesse dia e percebi que aos 18 anos eu não tinha nada a ver com as duas decisões mais importantes da minha vida – estar vivo ou morto”, explicou o cantor em uma entrevista à Hot Press, em 1979.
http://www.beatrix.pro.br/mofo/imagens/u203_6.jpg E se você quer morrer correndo atrás de outra curiosidade, saiba que a canção saiu numa compilação chamada Irish A-Z of Rock Compilation, e que “Stories for Boys” está na compilação chamada Just for Kicks, com um texto de Fanning.
Caso não ache o EP ou os compactos, não se mate: as duas primeiras canções foram regravadas em Boy. Já “Boy/Girl”, existe uma versão... ao vivo e no lado B, do single “I Will Follow” (que eu tenho...). ok, podem se matar agora...
Eis a letra de “Out of Control”...
Out of Control
Monday morning
Eighteen years dawning
I said how long.
Say how long.
It was one dull morning
I woke the world with bawling
I was so sad
They were so glad.
I had the feeling it was out of control
I was of the opinion it was out of control.
Boys and girls to school
And girls they make children
Not like this one.
I had the feeling it was out of control
I was of the opinion it was out of control.
I was of the feeling it was out of control
I had the opinion it was out of control.
I fought fate
There's blood at the garden gate
The man said childhood
It's in his childhood
One day I'll die
The choice will not be mine
Will it be too late?
You can't fight fate.
I had the feeling it was out of control
I was of the opinion it was out of control
Nessa época, Bono criou uma presença teatral de palco, inspirado no ídolo David Bowie. Bono se intitulava como “The Boy and the Fool”, uma referência à sua postura um tanto quanto ingênua e nervosa em palco, já que mostrava sinais de que adorava falar sem parar ao microfone enquanto fazia mímicas ou tentava dançar de forma totalmente desarticulada.
Seg maio 11, 2015 5:11 pm por deh77
» Chat dos Rockeiros.
Ter Jan 13, 2015 11:05 am por JANAINA
» AC/DC X Guns n roses
Seg Dez 29, 2014 6:35 pm por alex22ks*
» Chat dos Guitarristas.
Qua Nov 05, 2014 11:59 pm por mdsguitar
» Qual é o porque do seu nick aqui no fórum?
Dom Mar 30, 2014 3:15 am por Mr. Nose
» Como você encontrou o fórum?
Qui Nov 28, 2013 8:46 am por sarahgenevive
» OLA!!!!!!!
Sáb Nov 16, 2013 4:48 am por Lya
» Procura-se um namorado rockeiro//headbanger
Qua Nov 06, 2013 7:28 am por AnarChaos
» About A Girl
Sáb Abr 13, 2013 9:13 pm por Andressarhcp